Neste tópico iremos repassar nossa visão prática em relação ao futuro das atividades em altura. Não cabe aqui uma introdução histórica à respeito de como surgiu, evolução, etc. das atividades, mas sim repassar como está hoje e como vemos a previsão desses trabalhos.
Se você conhece um pouco sobre o trabalho em altura, sabe que este segmento é extremamente regulado e cheio de burocracias, certo? Mas será que tudo isso que na teoria é cobrado, acontece na prática? Na nossa opinião não, mas porque? Os trabalhos desempenhados acima de 2 metros já são considerados em altura, e devem seguir as normas vigentes (caso não saiba quais são, pesquise mais sobre NR35 para iniciar), além disso, são diversos documentos que devem certificar a aptidão do equipamento que está sendo usado, seja ele andaimes, PTA’s, acesso por corda, etc.
Hoje em dia, com base no tipo de montagem que vemos, equipamentos utilizados, podemos falar com convicção que os trabalhos ainda não são supervisionados como deveriam. Vemos e ouvimos muitos relatos de equipamentos que não seguem as normas, acarretando em perigos iminentes para todos os envolvidos.
Vemos em Curitiba um avanço nesta fiscalização, nossa empresa foi selecionada entre as 10 maiores prestadoras de serviço da capital e solicitada a apresentar diversos documentos relacionados a nossos funcionários e equipamentos. Em outras cidades vemos uma preferência pelos andaimes nos trabalhos em altura, que são normatizados como equipamento de proteção coletiva (EPC). E o que isso nos mostra? Felizmente nos mostra que já se inicia o momento em que empresas que não apostam em segurança e procedimentos irão cair, o momento em que menos trabalhadores estarão expostos a equipamentos sem aval técnico para estarem em uso.